11. Catharina Bail (1896-1974)

Minha bisavó Catharina Bail nasceu em São Bento no dia 03.05.1896, e foi batizada no dia 18 do mesmo mês, conforme registro transcrito abaixo:
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“A dezoito de Maio de mil oitocentos e noventa e seis na Capella de Santa Cruz em Bechelbron deste municipio de S. Bento baptisou o Rev.º Pe. Estanislau Ossowski a Catharina, nascida a tres do corrente mes, do sexo feminino, filha legitima de Benedicto Beil e Catharina Prandl, naturaes da Bohemia e moradores neste municipio. Forão padrinhos Benedicto Gschwentner e Catharina Gschwentner do que para constar fiz este assento.
O Vigário Pe. Carlos Boegershausen”
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Catharina trabalhava nos afazeres domésticos. Casada com Rodolfo Giese teve os seguintes filhos: Laurindo Giese, casado com Anita Spitzner, Ermelindo Carlos Giese, casado com Dorita Maria Treml, Alcides Paulo Giese, casado com Elvira Weiss e Dóris Isolda Giese, casada com Herbert Alfredo Fendrich.
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Faleceu nove anos depois de seu esposo, em 30.11.1974. Pelo seu registro de óbito sabe-se que residia à Avenida Argolo nº 320. O falecimento ocorreu por volta das 20h20, na própria residência. Segundo o atestado firmado pelo Dr. Genésio Tureck, a causa foi acidente vascular cerebral. Quem declarou o óbito foi seu genro Herbert Alfredo Fendrich.
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O sepultamento seguiu para o Cemitério Municipal de São Bento, onde Catharina está sepultada junto com o pai e o marido.
Published in: on 31/10/2007 at 2:45 PM  Comments (1)  

Dia 30 de Outubro

Em 30.10.1888 faleceu em São Bento do Sul minha tetravó Elisabeth Mischek, de marasmo senil. Havia imigrado para o Brasil há 15 anos, com esposo Anton Zipperer e filhos.
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Em 30.10.1765 se casaram em Curitiba meus octavós e oncavós Domingos Soares Fragoso e Maria Dias Camacha. Ele era filho de João Soares Fragoso, tradicional paulista de Taubaté, com Páscoa das Neves, uma índia que pertencia ao seu sogro. E ela, era filha de Francisco Dias Camacho e provavelmente também de uma índia. Foi deixada na porta da casa de uma família abastada quando nasceu.
Published in: on 30/10/2007 at 1:56 PM  Deixe um comentário  

10. Rodolfo Giese (1897-1965)

Meu bisavô Rodolfo Giese nasceu na região de São Bento/SC no dia 13.09.1897. Vinha de família protestante, e casou-se com Catharina Bail, de família católica, no dia 27.08.1921, sendo ela filha de Benedikt Beyerl e sua segunda esposa Catharina Brandl. O casamento civil se deu perante o Juiz de Paz Alberto Krause, o escrivão Erico Bollmann e as testemunhas Bruno Fischer e Willybaldo Weiss.

Rodolfo era sapateiro e também comerciante bastante tradicional na região de Campina dos Crispim, em Piên/PR, para onde a sua família se mudou.

Faleceu na casa de seu filho Ermelino Carlos Giese, em Rio Negrinho/SC, às 19h de 07.03.1965. O próprio filho declarou seu óbito, no qual consta que Rodolfo fora domiciliado e residia em Campina dos Crispim. O atestado de óbito foi firmado pelo Dr. Eugen Wagner, que deu como causa da morte cirrose hepática e insuficiência cardíaca crônica. Deixou bens a inventariar.

O sepultamento seguiu para o Cemitério Municipal de São Bento. Rodolfo está sepultado no mesmo túmulo de sua esposa, falecida 9 anos depois, e de seu sogro.

Published in: on 28/10/2007 at 12:07 PM  Deixe um comentário  

9. Anna Roesler (1891-1968)

Minha bisavó Anna Roesler nasceu em São Bento no dia 03.04.1891, e faleceu em 14.06.1968, sendo sepultada no mesmo túmulo de seu esposo Frederico Fendrich Filho, onde também está seu sogro. Foi lavradora, doméstica e doceira bastante conhecida na região. Era sempre solicitava para ajudar em festas de Igrejas, casamentos, escolas e demais eventos comunitários.

Anos mais tarde, ganhou o nome de uma rua como homenagem, no Bairro Colonial.

Casada com Frederico Fendrich Filho, teve 14 filhos:

Afonso Fendrich, falecido pequeno; Luiza Fendrich, casada com Lourenço Peng; Alexandre Fendrich, casado com Catharina Fleith, e em segundas núpcias com Irmalinda Becker; Hilda Fendrich, casada com Jorge Schewinsky; Paulo Fendrich, natimorto; José Fendrich Sobrinho, gêmeo de Paulo, casado com Tereza Linzmeyer e já viúvo com Herta Karsten; Wally Fendrich, casada com Antônio Hastreiter; Erna Fendrich, casada com Sebastião Sthäelin; Lídia Fendrich, solteira; Ana Cristina Fendrich, casada com Luiz Hilgenstieler; uma menina natimorta; Matilde Irene Fendrich, casada com Aloísio Gaudêmio Freiberger; Herbert Alfredo Fendrich, casado com Dóris Isolda Giese, e Frederico Fendrich Neto, falecido pequeno.

Published in: on 25/10/2007 at 8:24 PM  Deixe um comentário  

8. Frederico Fendrich Filho (1881-1947)

Esse documento, presente no Arquivo Histórico de São Bento, refere-se a construção de um prédio por parte de Frederico Fendrich Filho. Eis o conteúdo da imagem acima:
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“Exmo. Sr. Prefeito Municipal de São Bento

Como requer; uma vez pagas as Taxas legais, ao Fiscal para os devidos fins.
S. Bento, 16-8-933.
Eduardo Virmond
Prefeito

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Frederico Fendrich, comerciante e proprietário, residente a Rua Visconde de Taunay, nesta Vila, pretendendo construir um prédio de acordo com a planta junta, em terreno de sua propriedade, á referida rua, vem requerer a …… se …….. conceder-lhe o necessario ……….. e o alinhamento respectivo. Neste termo

O. ……………….
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………, 16 de agosto de 1933
Frederico Fendrich”

Eis a planta do prédio, onde há a anotação “Planta para uma casa moradia para o Snr. Frederico Fendrich”
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Frederico Fendrich nasceu em 18.09.1881 em São Bento do Sul, filho dos imigrantes Friedrich Fendrich e Catharina Zipperer. Foi batizado no dia seguinte, sendo padrinhos os seus tios Josef Zipperer e Anna Maria Pscheidt.
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Herdou o ofício de sapateiro de seu pai, que aprendera ainda na Europa. O seu irmão Francisco também aprendeu esse ofício. Quando o pai dos dois faleceu em 1906, os irmãos não concordaram sobre a continuidade dos negócios dos pais, e Francisco mudou-se para Curitiba, lá montando a sua sapataria.
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Frederico Fendrich Filho ficou então tomando conta da “Sapataria São Bento”, onde também comerciava os sapatos. Contava com alguns empregados, e ensinou também o filho Alexandre. A Sapataria, que já era popular no tempo do velho Friedrich, continuou mantendo a tradição, sendo bastante procurada. Durou até os primeiros anos da década de 70, quando Alexandre Fendrich faleceu.
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Casou-se em São Bento no dia 23.09.1908 com Anna Roesler, filha de Johann Rössler e sua primeira esposa Amalia Preussler, imigrantes boêmios da região de Gablonz, ao norte, e que vieram ao Brasil em 1876.
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No final de 1934, Frederico Fendrich idealizou a construção de uma carroça para transportar os falecidos até o cemitério. Foi a primeira carroça exclusivamente fúnebre da cidade. Ele possuía um velho trole que herdou de seu pai. Utilizando ferragens, fabricou uma moderna carroça.
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Não possuia modelos para construí-la. Deslocou-se então até a Funerária Stoll, em Joinville, onde fotografou a carroça fúnebre que eles utilizavam. Voltou com as fotos no terceiro dia. Solicitou então a construção da carroça para Leopoldo e Alexandre Zchoerper, Jack Matil e Gustavo Stratmann. Esses homens então trabalharam e se dedicaram totalmente, e por fim concluíram a obra.
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A pintura foi feita por Ernst Walter Zulauf. As primeiras cortinas foram confeccionadas em Joinville. Uma vez pronta, o primeiro esquife que a carroça fúnebre levou até o Cemitério Municipal foi o de Otto Beckert, o popular “Putzi”. Isso em 15 de fevereiro de 1935.
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Até falecer em 1947, o próprio Frederico costumava guiar a carroça. Quando não podia, guiava um de seus agregados, conduzindo os cortejos fúnebres de São Bento do Sul. Muitas vezes, a carroça tinha que atender outras localidades, como Rio Negrinho e Campo Alegre.
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Quando Frederico faleceu, a carroça passou para as mãos da Prefeitura. Mas continou atendendo as suas funções. Trabalharam como condutores José Zipperer Filho, Wenzel Pscheidt, Paulo Chapiewski, Alfonso Rank e Rodolfo Denk. O último a trabalhar como condutor foi Paulo Muller, que conduziu por 15 anos.
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Em meados de 1976, aboliu-se esse costume de utilizar carroças fúnebres nos enterros. A carroça trouxe centenas de pessoas de todas as classes sociais até o Cemitério. Em 1992, o filho de Frederico, Herbert Alfredo Fendrich, resolveu perpetuar a história dessa carroça, e restaurou-a, com a ajuda da Prefeitura e das costuras de Nilda Habowski e as pinturas de Pedro Santos, contando ainda com o auxílio do engenheiro Paulo Roberto Knop. Uma vez restaurada, desfilou com ela no aniversário da cidade, em 23.09.1992.
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A carroça idealizada por Frederico Fendrich está na casinha logo à entrada do Cemitério Municipal de São Bento, onde pode ser observada. Há também uma foto de Frederico conduzindo o esquife de Jorge Zipperer, seu primo, e pessoa por demais benquista na região, falecido em 1944.
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Frederico Fendrich faleceu por volta das 18h40 do dia 25.05.1947, de miocardite no curso de febre tifóide. Quem declarou seu óbito foi o próprio filho Alexandre Fendrich, e o atestado médico foi firmado pelo Dr. Pedro Cominese. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Municipal, no mesmo túmulo de seu pai Friedrich Fendrich, e onde também descansaria depois a sua esposa, falecida 21 anos depois.
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Frederico gostava bastante de falar sobre a história de São Bento, revelando bastante coisas dos primórdios de São Bento. Esse gosto histórico passou a seu filho Herbert Alfredo Fendrich, e depois foi herdado por esse humilde historiador.
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Em 1960, recebeu o nome de uma rua em sua homenagem. Ela fica em frente ao Hotel Urupês, ao lado da centenária Sociedade Literária São Bento. Há inclusive descendentes de Frederico Fendrich que moram nessa rua.

Eis o conteúdo do documento:

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“Carlos Zipperer Sobrinho, Prefeito Municipal de São Bento do Sul, Santa Catarina,
faz saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal decretou e eu sancionei a Lei nr. 15/59 que denominou
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Rua Frederico Fendrich Junior
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a uma das ruas de nossa cidade.
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E por assim ter sido sancionada, determino que se espeça o presente diploma em favor de sua Exma. Família, o qual deverá ser entregue por ocasião dos festejos do DIA DO COLONO em sinal de gratidão e respeito à pessoa do homenageado.
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Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, 25 de Julho de 1960.

Carlos Zipperer Sobrinho – Prefeito”
Published in: on 23/10/2007 at 2:25 PM  Deixe um comentário  

6. Luiz da Silva (1928-2007)

Meu avô Luiz da Silva nasceu na região de Piên/PR em 04.01.1928, como o filho caçula de Antônio Correia dos Santos e Francisca da Silva. Foi lavrador e operário. Trabalhou longo tempo no Departamento de Estradas e Rodagens, cuidando da manutenção das rodovias. Também foi operário, trabalhando em várias fábricas de móveis. Possuia conhecimentos naturais de mecânica. Trabalhou também consertando bicicletas, no que foi muito procurado. Sua oficina era na casa de sua mãe, que havia falecido há pouco tempo. Trabalhou também como guardião.
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Casou-se no religioso em 11.03.1964 com Otília Fragoso, descendente de bandeirantes paulistas e também de bávaros e boêmios, filha de Luiz Thomé Fragoso e Rozina Hannusch. O casamento civil foi oficializado em 27.08.1966.
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Era dotado de um grande humor. Gostava de futebol, sempre acompanhando as partidas pela televisão. Por algumas vezes, passou por grave enfermidade, sendo que em uma delas teria quase recebido a extrema unção. O médico, no entanto, afirmou que tinha coração de leão. Segundo o próprio, chegou a ver o paraíso, mas foi avisado que não era a sua hora ainda. Tocava violão e viola muito bem.
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Faleceu por volta das 15h do dia 05.09.2007 no Hospital e Maternidade Sagrada Família, onde estava internado há mais de um semana, tratando de pneumonia não-curada, e depois tendo problemas de água no pulmão. Foi sepultado no Cemitério de Fragosos no mesmo túmulo de sua mãe Francisca da Silva.
Published in: on 21/10/2007 at 10:39 PM  Deixe um comentário  

4. Herbert Alfredo Fendrich (1930-2007)

Começo a escrever sobre as pessoas da minha árvore genealógica que já não estão entre nós. De início, escrevo sobre meu avô Herbert Alfredo Fendrich, que ocupa o número 4 na minha árvore.
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Herbert Fendrich e Dóris Giese, comemorando bodas de ouro em 2001

Herbert nasceu em São Bento do Sul no dia 05.04.1930, e foi registrado dez dias depois. Era o décimo-terceiro filho que tinha o casal Frederico Fendrich e Anna Roesler. Nos seus primeiros anos, vivia no centro da cidade, no local onde antigamente era a Caixa Econômia e hoje é a Farmácia do Sesi. Estudou no Colégio São José. Chegou a ser coroinha, pois vinha de família religiosa.
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Por volta de 1944 começou a trabalhar nas Indústrias Zipperer, onde aprendeu o ofício de marceneiro. Três anos depois, seu pai faleceu, e com isso ficou sozinho com a mãe e uma irmã. Os demais irmãos já estavam casados.
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Casou-se em São Bento do Sul no dia 06.10.1951 com Dóris Isolda Giese, descendente em linha reta de alemães pomeranos e protestantes, filha de Rodolfo Giese e Catharina Bail, que tinha ascendência boêmia e católica. Tiveram cinco filhos.
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Depois de um bom tempo trabalhando nas Indústrias Zipperer, mudou-se para Campina dos Crispim, no município de Piên. Lá ajudava seu sogro Rodolfo Giese no tradicional comércio que o mesmo mantinha, entre 1956-1960. Voltando para São Bento, trabalhou na Madeireira Weihermann, COPAM, Móveis Bercka e Móveis James como marceneiro e modelista.
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Em 1954, resolveu pedir para que Affonso Treml, o Xerife, ensinasse música a ele, visando entrar na Banda Treml, que gostava de ouvir. Com grande gosto e talento musicial, logo já estava fazendo parte da banda. Nela tocou por 35 anos, até 1989. Destacou-se tocando bombardino. As várias aventuras que a Banda Treml teve durante o período em que Herbert foi seu integrante, foram registradas por ele em bem cuidados cadernos, onde conta todos os shows e eventos em que a banda se fez presente.
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Tocou também na Bandinha Continental, formada em 1961 e que durou 1968. Quando essa banda terminou, Herbert resolveu entrar em outra, que foi chamada de Banda Oxford, e que não é a mesma que já tinha esse nome. No ano de 1970 houve uma tentativa de criar uma nova Bandinha Continental. Por dois meses, ela levou esse mesmo nome. Mas depois resolveram mudar e ela passou a se chamar Bandinha São Bento. Nela tocou até meados de 1971.
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Além de gostar de tocar, Herbert gostava de contar. Assim foi que fez parte do Coral Santa Cecília, da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, também de São Bento. Nele, participou por mais de 30 anos, mesmo quando ainda era solteiro. Em 1970, começou com colegas o Coral Montanara, de que deve ter feito parte no mínimo até 1973.
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Nesse ano, que foi quando comemorou-se o centário da fundação de São Bento, fez parte de um coral feito especialmente para as festividades de aniversário. Esse coral levou, justamente, o nome de “Coral Centenário”. Também fez parte do Coral da Igreja Evangélica de Oxford.
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Mas o maior destaque na área do canto de Herbert foi quando ingressou na Sociedade de Cantores 25 de Julho, a “Saengerhalle”, onde ingressou no começo de 1977. Em 1983 foi até Gramada fazer um curso de regência. Em 09.04.1983 foi pela primeira vez o regente do coral 25 de Julho, em um evento na Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento. Foi regente da Saengerhalle até 2000. E ainda teve a feliz idéia de escrever a história da Sociedade, com base nas atas que ainda existiam, desde o final do século XIX. Os registros e apontamentos que fez são de um valor cultural imenso.
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Sua atuação como regente também é destacada no livro de Alexandre Pfeiffer, “São Bento Na Memória das Gerações”, quando o autor trata também da Sociedade de Cantores 25 de Julho.
Nos anos 80, esteve no Grupo de Cítadas Edelweiss. Em outubro de 1994 foi o fundador da Bandinha do Opa, participando dela até o começo de 2006. Entre 1996 e 2006 participou da Banda Padre José Maurício, de Mafra.
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No ano de 2004 começou o Coral Deutsch Bayrischer, no qual também foi regente. Fez parte dele até quando pôde. Quando ficou enfermo, foi obrigado a se afastar.
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Já aposentado do ofício de marceneiro, trabalhava numa oficina própria, nos fundos de sua casa. Seus produtos eram bengalas, muletas, porta-cortinas, cortador de legumes, esfregadeiras, casinhas para receber correspondências, etc. Também consertava móveis ou objetos trazidos até ele. Sempre foi bastante procurado.
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Em 1992, foi o responsável pela restaurção da carroça fúnebre que pertenceu ao seu pai. Frederico havia idealizado essa carroça ainda anos 30, visando levar os entes queridos até a última morada. O próprio Frederico foi o condutor em muitos dos enterros. Consta que Herbert também o acompanhava. Com o tempo, a carroça foi deixando de ser utilizada. Mas nesse ano, Herbert a revitalizou. E no desfile de aniversário da cidade, em 23.09.1992, ele fez parte do desfile, conduzindo os cavalos e a carroça fúnebre. Hoje essa carroça está na entrada do Cemitério Municipal de São Bento do Sul, visível a todos que lá forem fazer visitas.
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Nos últimos tempos de vida, ajudava seu amigo Edimar Salomon com informações e fotos para a sua coluna histórica no jornal A Gazeta.
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Herbert herdou de seu pai o gosto pela história. Gostava bastante de conversar sobre a cultura e o passado de São Bento do Sul. Ajudava a todo que lhe pediam informações sobre a história da cidade, sempre com muito boa vontade. Se não conseguisse ajudar alguém, iria atrás de quem pudesse. Devo muito do meu gosto por história à herança de meu avô.
Faleceu no dia 30.07.2007, por volta das 23h10, no Hospital e Maternidade Sagrada Família, onde estava internado desde o dia 12. Foi sepultado no Cemitério Municipal de São Bento, acompanhado pela Banda Treml, onde tocou por tanto tempo, e que nesse dia tocou marchas fúnebres emocionantes. Eis a transcrição da notícia conforme o jornal A Gazeta do dia 01.08.2007:

Morre Herbert Fendrich

“São Bento do Sul – Centenas de pessoas entre familiares e amigos despediram-se ontem do músicod e maestro Herbert Fendrich, 77 anos. Casado com Dóris Giese Fendrich e pai de 5 filhos, Herbert era apaixonado pela música; tanto é que por mais de 30 anos tocou na Banda Treml, onde foi secretário durante 23 anos. Antes de ingressar na Banda Treml, Fendrich foi integrante da Bandinha Vitória (sic: Continental); em 1994 ajudou a fundar a Bandinha do Opa; participou da Bandinha de Gregório Rank (SIC?) e Padre José Maurício, de Mafra, além dos corais da Sociedade de Cantores 25 de Julho (Säengerhalle), Santa Cecília e Deutsch Bayerisch Saengenbund. Bastante dedicado, Herbert se afastou das apresentações musicais desde que foi acometido de problemas intestinais. Passou por duas cirurgias, dias 12 e 21 de julho no Hospital e Maternidade Sagrada Família, onde não resistiu e faleceu às 23 horas de segunda feira. Na vida profissional, atuou por vários anos nas empresas de móveis Weihermann e James, como modelista. Após se aposentar, montou uma marcenaria ao lado de sua casa na rua Guilherme Scheide, próximo à Escola Roberto Grant, no centro. No sepultamento que ocorreu às 16h30 no Cemitério Municipal, vários músicos da região se reuniram para prestar a última homenagem ao colega Herbert Fendrich”.

Published in: on 20/10/2007 at 2:21 PM  Deixe um comentário  

As 5 Primeiras Gerações de Minha Família

O dobro de um número é o pai, e o seguinte é a mãe da pessoa.

1. Henrique Luiz Fendrich

2. Hermes Rodolfo Fendrich
3. Rosina de Fátima da Silva

4. Herbert Alfredo Fendrich
5. Dóris Isolda Giese
6. Luiz da Silva
7. Otília Fragoso

8. Frederico Fendrich Filho
9. Anna Roesler
10. Rodolfo Giese
11. Catharina Bail
12. Antônio Correia Santos
13. Francisca da Silva
14. Luiz Thomé Fragoso
15. Rozina Hannusch

16. Frederico Fendrich
17. Catharina Zipperer
18. Johann Rössler
19. Amalia Preussler
20. Karl Giese
21. Ida Bertha Labenz
22. Benedikt Beyerl
23. Catharina Brandl
24. Pedro
25. Bertulina
26. Francisco da Silva
27. Quintiliana
28. Saturnino Fragoso d’Oliveira
29. Joaquina Fragoso Cavalheiro
30. Johann Hannusch
31. Barbara Mühlbauer

Published in: on 17/10/2007 at 6:49 PM  Deixe um comentário  

Falecimentos de SBS (26.09 a 09.10)

26.09.2007 Luiz Francisco Bagatolli, 78 anos.
02.10.2007 João Maria Tureck, 52 anos.
03.10.2007 Wenceslau Bialeski, 75 anos.
03.10.2007 Pedro Ferreira dos Santos, 59 anos.
04.10.2007 João Martins, 44 anos.
05.10.2007 Raulino Gregório Stiegler, 63 anos.
06.10.2007 Maria da Luz Faria, 57 anos.
09.10.2007 Thomazio Pilat, 83 anos

Published in: on 12/10/2007 at 2:41 PM  Deixe um comentário  

Amalie Preussler

Há 154 anos, em 12.10.1853, nascia minha trisavó Amalie Preussler, natural de Grafendorf e batizada em Johannesberg, na província de Gablonz, Boêmia. Era era filha de Bernardo Preussler e Anna Jaeger.

Veio para o Brasil em 1876, pelo Vapor Vandalia, como criada. Na viagem ficou conhecendo Johaan Rössler. Ele era sete anos mais novo, mas isso não impediu que os dois se interessassem um pelo outro. O convívio fez com que se apaixonassem, e depois de chegaram ao Brasil os dois se casaram e tiveram tradicional descendência. É a matriarca da família Roesler em São Bento.

Amalie faleceu cedo, em 23.09.1893. Está sepultada no Cemitério Municipal de São Bento do Sul, no mesmo túmulo de seu marido Johann Rössler, logo nas primeiras fileiras.

Published in: on 12/10/2007 at 12:48 PM  Deixe um comentário  

Saturnino Fragoso de Oliveira

Assinatura de meu trisavô Saturnino Fragoso de Oliveira em seu casamento com Joaquina Fragoso Cavalheiro, que assina logo abaixo, em Campo Alegre no dia 22.01.1895, às 10h.
Published in: on 05/10/2007 at 8:32 PM  Deixe um comentário  

Francisca Soares

Eis o registro de batizado, transcrito dos livros da Igreja de Curitiba, de minha pentavó Francisca Soares. Mudou-se com os seus pais para a Lapa. Ela casou-se com Hermenegildo Rodrigues de Oliveira. Tiveram, entre os seus filhos, Generoso Fragoso de Oliveira, um dos primeiros povoadores da região que posteriormente seria conhecida como “Fragosos”, no interior de Campo Alegre.

“Aos catorze dias do mês de Maio de mil oitocentos vinte sette nesta Igreja Matris de Nossa Senhora da Lus de Curitiba batizei…………. a Francisca, inocente filha de Manuel Soares e Maximiana de Marafigo: forão padrinhos Theodoro Soares e sua mulher Feliciana Rodrigues: todos desta freguesia. Do que faço esse assento. Vigário Pe. Antônio Teixeira Camello.”

Published in: on 05/10/2007 at 6:23 PM  Deixe um comentário  

Falecimentos em SBS (15.09 a 24.09)

15.09.2007 Fabio Osvaldo Furlan, 33 anos.
22.09.2007 Sebastião Soares Souza, 46 anos.
24.09.2007 Osvaldo Martins Abreu, 71 anos.
24.09.2007 Darci Antunes, 62 anos.
24.09.2007 Lúcia Becker, 80 anos.

Published in: on 02/10/2007 at 4:38 PM  Deixe um comentário